quarta-feira, 23 de outubro de 2013

UMA SECRETARIA DA PREFEITURA DE SOBRAL SERÁ DENUNCIADA AO MP POR PRÁTICA DE POLITICAGEM.

Pensando na reforma política e conscientes que 2014 é ano eleitoral no país, cabe questionarmos: seria o Brasil um país da política ou da politicagem? Para respondermos a esta indagação, primeiro precisamos entender o conceito de ambas. Política e Politicagem se confundem e a maioria das pessoas não tem uma noção muito clara de o que realmente é política.

A política é definida como a ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Já a politicagem, de forma simples e direta, é a política de interesses pessoais, de troca de favores ou de realizações insignificantes.

Para muitos a concepção de política é aquela ligada ao político corrupto, lavagem de dinheiro, mas isso não é política e sim politicagem. A politicagem são atos inescrupulosos, que visam o benefício próprio e não a coletividade, são ações de políticos que querem se dar bem às custas do povo, e neste quadro, não incomum ao Brasil. Fazer política é estabelecer fundamentos para o futuro a fim de que as próximas gerações sejam beneficiadas, é manter fidelidade ante os compromissos feitos com o povo durante o período eleitoral.

Infelizmente, o Brasil de hoje está mais para politicagem do que para política. Por um simples motivo, a impressão negativa inicialmente se mostra mais forte que a positiva, então, os políticos corruptos acabam por sujar a imagem do todo, levando o povo a generalizar. Contudo, devemos lembrar que os cidadãos obtiveram o direito de votar, de escolher quem seriam os representantes do povo e é através desse direito que todos devem ter consciência de que as pessoas eleitas e escolhidas para representar a população, tanto na esfera federal, estadual ou municipal, devem agir com ética e respeito ao bem comum.

Temos o direito de protestar, sem vandalismo, entretanto, não basta protestarmos nas ruas por melhorias, se na hora de exercermos o nosso direito nas urnas, continuarmos a votar sem consciência de nossas escolhas.

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