O Senado possui atualmente mais
funcionários admitidos por apadrinhamento do que por mérito. O
levantamento mostra que, após nove meses sob o comando do peemedebista Renan Calheiros,
a Casa apresenta um quadro composto por 3.241 funcionários
comissionados, nomeados por meio de indicação. Já a folha dos servidores
efetivos parece que encolhe rapidamente e conta, atualmente, com 2.991
pessoas.
Em Brasília o Ministério Público Federal
abriu inquérito civil no mês passado, para investigar o loteamento
partidário nas nomeações de comissionados no Senado. A investigação
partiu da suspeita de possível abuso na contratação de um “número
exacerbado” de indicados, em “prejuízo aos cofres públicos”.
Na avaliação preliminar de um procurador
da República que analisa o caso, os números de 2013 configuram
“claramente” o descumprimento de uma orientação do Ministério Público
para que menos da metade dos cargos seja ocupado por pessoas de livre
nomeação. O inquérito também irá apurar eventual descumprimento dos
direitos dos servidores efetivos e dos aprovados no concurso mais
recente da Casa.
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